Sábado também é dia de IX Jornalismo sem Fronteiras. O compromisso diário estava marcado para…
Toque de recolher
Tradição do sino é sinal de reunião de pauta na redação do La Nación.
Para chegar no jornal tivemos que pegar um táxi para cruzarmos a cidade. O taxista, um senhor gentil chamado Roberto, conversou conosco durante todo o trajeto, nos dando sua opinião sobre o jornalismo atualmente e sobre a cultura argentina de ler muito.
A cada lugar que passávamos, o porteño nos dizia o que havia em cada lugar.
Muito trânsito congestionado e tempo depois de sairmos da redação da Perfil, chegamos à redação da La Nación.
Ao lado do prédio onde essa se localiza, havia um supermercado, ao qual entramos para comprarmos algo para almoçar, uma vez que tínhamos pouco tempo, não conhecíamos o lugar e estávamos com muita fome. Essa foi minha primeira vez, em Buenos Aires, comendo algo que não fosse Fast Food.
A redação
Assim que saímos do elevador no andar da redação eu fiquei maravilhada. Logo de cara havia a sala na qual ocorrem as reuniões de pauta, que só começam após o toque de um sino, uma tradição do jornal.
Fomos recebidas por Hernán Cappiello, jornalista do La Nación no ramo de investigações, que nos levou para um tour pelo local.
O espaço super clean, os equipamentos de alta qualidade e a organização do lugar foram fatores que me deixaram muito animada, esperando ansiosamente para assistir à reunião de pauta que veio a acontecer uns 20 minutos depois.
Poder participar de uma reunião daquelas foi algo inacreditável!! São poucos os que chegam a cargos que permitem acesso a esse tipo de coisa.
Na mesa estavam os editores de todos os setores do jornal, o editor chefe e o vice-editor chefe. Primeiramente discutiram sobre o que acharam da edição anterior do jornal e a repercussão que teve. Em seguida, começaram a definir provisoriamente o que iria para a edição seguinte. Nessa segunda parte, casa editor falava o que seu setor iria colocar, comentando sobre os assuntos.
Após a reunião já podia se ver as pessoas trabalhando para organizar o espaço da folha do jornal e fazer a separação de qual iria para qual matéria.
Depois de toda essa experiência, ainda passei por outra: andar de trem em Buenos Aires.
Os trens são muito demorados, mas me lembraram os de São Paulo, pois da mesma maneira haviam pessoas vendendo coisas nele, os vendedores ambulantes do “shopping trem”.
Saindo da estação mais próxima do hotel pudemos ver o Teatro Cólon aceso, o que me encheu o coração de felicidade, de tanta beleza que podia ver em minha frente.
Diário Porteño – Renata Cerdeiras especial para Jornalismo Sem Fronteiras
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