MALU MÕES BUENOS AIRES Crédito: Malu Mões Uma redação imensa, cheia de pessoas e com…
Papo de correspondente
MATHEUS PIMENTEL, DE BUENOS AIRES
Os mais ligados na Globo News certamente sabem quem é o correspondente Ariel Palacios, se não de nome, ao menos de fisionomia. Nome menos conhecido, Luciana Dyniewicz escreve de Buenos Aires para a Folha de S.Paulo desde janeiro deste ano.
O que eles têm em comum além de reportar a Argentina para o Brasil? Em dias consecutivos, os dois conversaram com o nosso grupo, que se aventura por Buenos Aires.
Com suas duas décadas na Argentina, Ariel quase parece ser portenho da gema. O seu português revela um sotaque exótico, de quem há anos passa mais tempo falando em espanhol do que na língua materna. Em contraste, Luciana chegou a Buenos Aires e regressa ainda em 2016. Para nós, um foi o complemento do outro.
Atualizar-se requer dedicação total, como o trabalho de um soldado no meio da guerra. — Ariel Palacios
Ambos comentaram sobre como a comunicação oficial argentina é difícil. Diferentemente do Brasil, as assessorias costumam ser indigestas e lentas. Outro ponto de concordância: o espírito de colaboração que existe entre os correspondentes (na medida do possível, lembra Luciana, afinal são concorrentes).
Se alguém que você não conhece te convida para ir a algum lugar, você vai! Não pode perder chance de conhecer gente. Disso vão surgir pautas, ideias, contatos… — Luciana Dyniewicz
Eu anoto: fique atento à contextualização, mas não traduza de modo simplista. O que acontece na Argentina só acontece na Argentina, no Brasil é diferente, apesar das semelhanças. Comparações podem ser incorretas e injustas.
Ele mais de casa, totalmente imerso na cultura, inclusive com livros escritos sobre a Argentina. Ela vai à rua, uma estrangeira “com olhar fresco”, como pontuou. Eu, um postulante a correspondente internacional, sugo o que os dois têm a dizer. Ó, saí no lucro.
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