Sábado também é dia de IX Jornalismo sem Fronteiras. O compromisso diário estava marcado para…
#AquiÉtrabalho
Sábado de manhã. Temperatura de noves graus. Ótimo dia para ficar em casa, quentinho embaixo dos cobertores, assistindo a um bom filme. Cenário perfeito para um sábado frio né? Perfeito para quem tem esse “privilégio”. Mas para os correspondentes do Jornalismo sem Fronteiras o lema é: Trabalho! Trabalho! E Trabalho!
Por isso, mesmo em uma manhã fria de sábado, nada de ficar na cama dormindo até às onze da manhã. Todo mundo levantou cedo e foi correr atrás de suas respectivas pautas.
As repórteres Camila Alvarenga e Marina Costa foram visitar o Museu das Malvinas. O local ficava no bairro de Belgrano, um pouco distante do hotel (que fica na Recoleta). As duas tiveram uma experiência diferente. O museu era diferente de tudo que elas já tinham visto: não havia apenas um, mas sim um “complexo” de museus (onde elas até acabaram se perderam, mas logo se acharam). Por lá, elas puderam perceber o quão acirrada e viva ainda é a rivalidade entre argentinos e ingleses por conta da disputa entre as Ilhas Malvinas.
Ana 1 x 0 Fuleco
Apesar de ter ficado bastante sumido da Copa do Mundo no Brasil, o nosso querido mascote Fuleco foi visto aqui pelas ruas de Buenos Aires… Sim! Podem acreditar! (nas ruas de São Paulo eu não encontrei nenhum).
Quem fez o flagrante foi a correspondente Ana Carolina Siedschlag. Andando perto do Obelisco ela encontrou nosso querido boneco (será que depois de ter sido tão desprezado no Brasil ele decidiu vir pra Argentina?). Mas o Fuleco estava meio estranho… Acho que depois dos 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha ele perdeu um pouco o seu rumo… E como não sabia direito para onde ir, começou a seguir nossa repórter junto com outro cidadão que estava fazendo embaixadinhas com a Brazuca. A Ana logo percebeu que a situação estava um pouco estranha, e muito mais ligeira que o boneco e o companheiro dele, entrou em um café e os despistou.
Mas se livrar do mascote não foi suficiente para acabar com os obstáculos que a nossa aguerrida repórter ainda teria que enfrentar. No café onde estava acabou tendo a bolsa com alguns documentos e dinheiro furtada… Apesar do susto, ele teve muito jogo de cintura! Não perdeu o equilíbrio e comunicou o grupo, que logo a resgatou, do que havia acontecido.
E ao chegar ao hotel, já mais calma, pensa que ela subiu para o quarto e foi lamentar o ocorrido? Que nada!!! Pouco depois, ela já estava com o computador em mãos e produzindo seus textos! Como disse no título desse post: Aqui é Trabalho!
Não importa a situação! O grupo está sempre unido e disposto a ajudar um ao outro… E o nosso segunda lema continua valendo: FOCO NO POSITIVO!
Tradições Argentinas
Deixando de lado as Ilhas Malvinas e o Fuleco, duas paixões argentinas também surgiram no meio das pautas: cafés e o tango.
As repórteres Giovana, Beatriz e Isabella querem descobrir como é e da onde vem essa tradição argentina de tomar tanto café e de permanecer tanto tempo dentro deles (mesmo que seja para fazer trabalho de faculdade ou até mesmo para ler os jornais). Hum… que matéria saborosa hein?
A Laura Ciampone foi até um dos pontos turísticos mais conhecidos de Buenos Aires, o Caminito (saiba mais clicando aqui) . Lá, ela buscava histórias pouco abordadas sobre a famosa dança. Você sabe, por exemplo, a trajetória que uma dançarina de tango precisa percorrer? Sabe desde quando ela aprendeu a dançar? É possível sobreviver apenas com a dança? Tudo isso e muito mais nas páginas da Revista do Correspondente.
Conversa pra lá de produtiva…
Às 14h o grupo se reuniu no hotel para um bate-papo com o correspondente do jornal Estado de S. Paulo e da Globo News, Ariel Palacios. Na Argentina desde 1995, o jornalista tem muitas histórias para contar e uma vasta experiência para dividir.
O que os jovens repórteres aprenderam hoje? Foram tantas as dicas que o Ariel passou, que vale um apanhado geral de todas elas:
# Saber um idioma diferente do inglês e do espanhol é um diferencial que pode ajudar o jornalista na cobertura internacional.
# Grande erro dos jornalistas, principalmente na editoria internacional, é cair no clichê. Por exemplo: dizer que o governo do Hugo Chávez era comunista.
# É importante estar sempre antenado sobre todos os assuntos para não confundir os conceitos e misturar os contextos.
# É fácil escrever uma reportagem sobre um terremoto em que várias coisas acontecem e há muitas históricas a serem contadas. O difícil é escrever o mesmo texto didático saboroso para falar da queda da bolsa Argentina.
# É importante tratar bem as fontes – independente de quem ela seja. Todos devem ser tratados de maneira formal e respeitosa.
#AquiÉtrabalho!!! Mas também é descanso…
Tudo bem vai…Depois de um dia de trabalho e de uma grande aula com Ariel Palacios, os nossos correspondentes tiveram uma folguinha para ir aproveitar a noite de Buenos Aires. Mas não se acostumem não hein? Foi só por hoje… Amanhã tem muito mais #trabalho!
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