Sábado também é dia de IX Jornalismo sem Fronteiras. O compromisso diário estava marcado para…
E o sol se fez presente
Desde que chegamos em Brasília, no domingo, hoje foi o primeiro dia que amanheceu com um sol brilhante. Da janela do quarto, com as cortinas ainda fechadas, era possível por umas frestas enxergar os raios de luz que indicavam que o dia seria ensolarado.
Com esse presente dos céus (literalmente) foi possível tomar café da manhã na parte externa da cobertura do hotel (nos outros dias esse local estava molhado por conta da chuva ou com vento por conta da nebulosidade do tempo). E de lá a vista é simplesmente MARAVILHOSA! Sentados tomando nossos café estamos de frente para o prédio do Congresso Nacional e toda a Esplanada dos Ministérios…
Com essa vista é impossível não ser contagiado pelo clima da cidade!
Assim, na manhã de hoje, todos acordaram inspirados! E essa inspiração só aumentou quando conversamos com o jornalista Sergio Leo, do Valor Econômico. Com sua longo experiência em redação e com a cobertura de política e economia, o repórter nos passou muitos dos seus conhecimentos através das histórias de suas reportagens aliadas a dicas para os jovens jornalistas. Seguem algumas delas:
O nosso lema sempre volta…
Mal acabamos nossa conversa com Sergio Leo, tivemos alguns minutinhos para tomar uma água e esticar as pernas e logo na sequência tínhamos outro encontro. Esqueceram o nosso lema? #AquiéTrabalho
E esse lema sempre se faz presente…
Conversamos também com o repórter Felipe Recondo, que cobre o poder judiciário. Ele nos contou sua trajetória no jornalismo e falou da dificuldade em cobrir um dos poderes que recebe menos críticas dos jornais e também tem poucos repórteres cobrindo. Ficou curioso? Então dê uma olhada em como foi nossa conversa:
Por dentro do Poder…
Conhecer lugares que antes só tínhamos ouvido falar ou visto pela televisão é algo incrível, não é? Tínhamos vivido isso no domingo, quando conhecemos o Palácio do Planalto e isso se repetiu no dia de hoje, quando o grupo fez pela tarde uma visita ao Palácio do Alvorada e ao Palácio do Jaburu.
Passando o Palácio do Planalto e seguindo reto por uma pista, de repente parece que todo o concreto sumiu e uma paisagem verde se fez presente. Poucos minutos depois de observar toda essa paisagem natural, seguindo pela pista, chegamos ao nosso destino.
As visitas ao Palácio do Alvorada (local onde vive a presidente) e ao Palácio do Jaburu (onde vive o vice presidente) acontecem todas as quartas-feiras. As visitas são divididas em grupos e levam cerca de 30 minutos. Ao chegarmos pegamos uma senha e aguardamos uma alguns bancos de madeira enquanto em uma televisão um vídeo institucional que conta a estrutura dos dois locais é exibido. Fomos avisados de que como o vice-presidente estava na casa naquele momento não seria possível visitarmos o segundo local… Mas, como uma grata surpresa, o nosso grupo acabou sendo comtemplado com essa visita também.
Esperamos cerca de 30 minutos até que chegou o momento da visita da nossa turma. Passamos por um detector de metais, subimos em um ônibus e seguimos primeiro para o Alvorada. Uma guia vai nos contando sobre um pouco sobre a história do lugar.
O sol foi definitivamente o nosso aliado no dia de hoje! Se ele não tivesse aparecido a visita teria sido comprometida e (claro!) as fotos não iriam ter saído tão bonitas…
Em seguida, visitamos a casa do vice-presidente.
O que mais nos chamou atenção no local foi a paisagem predominantemente verde… Sabe aquele cheiro gostoso de mato? É ele que sentimos durante toda nossa visita. Além disso pudemos avistar também alguns animais como galinhas e emas andando livremente pelo gramado.
Daniel Briand
Nossa reunião de pauta hoje aconteceu em um local diferente: Café Daniel Briand.
Tradicional estabelecimento em Brasília, pudemos aproveitar a localização do café para entender um pouco da lógica da construção de Brasília, com super quadras, quadras comerciais e as “tesourinhas” que substituem os cruzamentos no trânsito.
Um local agradável e com uma comida apetitosa foi mais do que apropriado para a nossa reunião. Afinal, além da fome que sentíamos para saciar uma necessidade natural, tínhamos sede e curiosidade para compartilhar histórias, aventuras e novos conhecimentos que estão sendo adquiridos na cidade e durante a produção das matérias.
As aventuras do dia anterior ainda deixavam nossos repórteres agitados e com brilho nos olhos!
Aventuras brasilienses
Duas das nossas repórteres, Ana e Nathália, decidiram produzir suas reportagens indo além do Plano Piloto. Elas visitaram a cidade satélite de São Sebastião. “Nem parecia que estávamos em Brasília!” disse Nathália. No local elas visitam um hospital público e depois conversaram com alguns moradores. A ideia é fazer pautas que abordem como moradores que são dessas cidades enxergam a capital federal.
Mais tarde quatro repórteres, Ana, Gabriel, Lanna e Larissa estiveram presentes em um fato que inundou os jornais no dia de hoje: a votação da meta fiscal no Congresso. Houve uma grande confusão no local e eles acompanharam tudo de perto. E puderam ter uma visão do que aconteceu dentro e fora do plenário.
E aqui vai um registro bem interessante: os jornais, principalmente os televisivos, abordaram intensamente o fato de que as pessoas foram barradas e não puderam entrar na votação e também que houve truculência por parte dos seguranças para barrar a confusão. Contudo eles puderam enxergar um outro lado:
“O regimento da casa explica que o povo pode assistir a votação desde que estejam desarmados e fiquem em silêncio. E definitivamente não foi isso que aconteceu, as pessoas estavam fazendo muita algazarra e extrapolando”, explica Larissa.
Uma das cenas mostradas intensamente na televisão foi a de uma senhora de 79 anos chamada Rute que levou uma “gravata” de um dos seguranças.
“Ela era uma das que mais estava causando tumulto. Não parava quieta um minuto”, conta Ana.
Não que a violência seja justificada em nenhuma ocasião. O fato é que foi interessante a descoberta que” nem tudo o é o que parece ser” na prática, afinal em nenhum veículo apareceu esse contraponto vivenciado por eles. Nada como ir a campo e observar de perto antes de tirar conclusões precipitadas, não é mesmo? Nossos repórteres estão de Parabéns!
Elisa e Glória participaram do Cartagena +30, evento que comemora os 30 anos da declaração de Cartagena sobre refugiados. No local a presença da imprensa não era tão intensa, com poucos jornalistas e alguns que nem sabiam o que estava acontecendo. As duas aproveitaram para treinar o espanhol com o representante da ACNUR (Agência da ONU para refugiados) no Brasil e com outros representantes de países latino americanos. Elas conseguiram muito material para a reportagem! Agora estamos ansiosos para ler…
E a lua se fez presente
Quando estamos trabalhando naquilo que gostamos e com pessoas empolgadas e com vontade de aprender o tempo passa voando, não é? Pois foi assim hoje… Mal percebemos os minutos do relógio correrem contra nós e quando olhamos uma escuridão se fazia presente e as luzes de fora do café Daniel Briand tiveram que ser acesas.
A lua já brilhava no céu. Era um indicativo de que era hora de voltar para o hotel e descan… Ops! Que nada!!! #AquiÉTrabalho
Os repórteres voltaram para o hotel e com muito gás escreveram continuaram a escrever suas reportagens! Afinal, o deadline está chegando né?
E nós já estamos ansiosos para ver o resultado de toda essa produção!
PS: Aventuras brasilienses parte 2
Uma das nossas ilustres repórteres é a manauara Mariah Brandt. Nesses primeiros dias ela não tem repousado no mesmo hotel que o restante do grupo. Quando estávamos em nossa reunião de pauta no café ela identificou que aquele estabelecimento era próximo da onde estava ficando hospedada. Decidimos acompanhá-la até o local, afinal já era tarde e as ruas estavam bastante escuras. Depois de dar uma volta completa em uma quadra, nos demos conta que o endereço que ela estava ficava praticamente do ooooutro lado da cidade!!! Mas como assim? Ela não tinha reconhecido o lugar? Pois é…
A nossa repórter passou por uma situação que todo o resto do grupo também viveu e que aqueles que vem pela primeira vez para Brasília passam também.
Diferentes de cidades como São Paulo, Rio, Manaus, Joinville, Brasília tem um padrão que faz com que seus espaços se pareçam muito. Há sempre uma quadra comercial, seguida por uma quadra residencial, com prédios baixos e que seguem o mesmo modelo. Isso fez com que a Mariah, e todos os que chegam na cidade pela primeira vez, tenha a sensação de que tinha passado por aquele lugar da Asa Sul alguma vez (mesmo que tenha ficado apenas na Asa Norte).
Cidade nova, novas descobertas!
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