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“Jornalista não escreve com os dedos. Escreve com o cérebro, com o coração”.

No começo todos estavam tímidos. Poucos ali se conheciam, por isso o silêncio tomava conta da sala nos primeiros minutos. Quando o relógio marcou 14h, começou a reunião sobre a viagem para Buenos Aires. Com seu espírito empolgado e acolhedor, a diretora da Link, Claudia Rossi, estimulou os participantes a se soltarem e então o silêncio teve fim. As perguntas eram variadas e foram respondidas uma a uma.

Confira a  matéria produzida por nossa correspondente Natália Rossi durante o Programa Jornalismo sem Fronteiras.

 

No começo todos estavam tímidos. Poucos ali se conheciam, por isso o silêncio tomava conta da sala nos primeiros minutos. Quando o relógio marcou 14h, começou a reunião sobre a viagem para Buenos Aires. Com seu espírito empolgado e acolhedor, a diretora da Link , Claudia Rossi, estimulou os participantes a se soltarem e então o silêncio teve fim. As perguntas eram variadas e foram respondidas uma a uma.

A campainha tocou. Faltavam três minutos para as 15h, Clóvis Rossi tinha chegado. Incrível perceber a responsabilidade e o profissionalismo do jornalista da Folha de S. Paulo. Apesar de sua forte gripe, estava de bom humor e conseguiu transformar uma simples palestra em uma conversa agradável. Diferente de outros palestrantes, Clóvis começou perguntando nomes, objetivos e o por quê da escolha de jornalismo. Anotou cada resposta em seu bloco de anotações. A timidez parecia estar sumindo do ambiente. Cada um foi contando de seus sonhos e o que esperam da profissão.

Para ser feliz na profissão é preciso amá-la, dedicar-se a ela integralmente e, sobretudo, aceitar e superar as circunstâncias. Ninguém disse que é uma profissão fácil. Todos estavam conectados com a conversa Supreendentemente, um jornalista de 70 anos conseguiu prender a atenção de doze jovens empolgados. Estava nos olhos deles.

Clóvis Rossi falava de suas histórias profissionais com tanta paixão e foi contagiando a todos os que estavam presentes. Sobretudo quando mencionou sonhos. Existe uma grande diferença em alimentar falsas esperanças, destruir sonhos e conectá-los com a realidade. Ter sonhos e uma meta para seu futuro profissional não é algo ruim. Mas jornalismo não é uma profissão de contos de fadas. É preciso estar preparado para frustações e para trabalhos nada relacionados com sua área de interesse. Se você souber lidar bem com frustações, e nem por isso desistir do seu sonho, é sim muito bom sonhar.

A conversa estava quase no fim, toda a timidez tinha desaparecido e as perguntas começaram a surgir. Clóvis Rossi se preocupou em lembrar o nome de cada um, o gosto de cada um. Com 50 anos de carreira, era nitidamente perceptível que há uma felicidade muito grande quando percebe que estudantes de jornalismo são interessados e têm  perguntas pertinentes. Foi então que a maior prova de que o sorriso não é a única maneira de se mostrar felicidade apareceu. Os olhos brilhavam de forma que, até nas fotos tiradas pela equipe da Link, dava para perceber.

Estavam todos ali, conversando como velhos conhecidos com um mesmo interesse em comum. Porém, infelizmente estava na hora de finalizar a palestra. Cada participante recebeu 3 dos livros publicados por Clóvis Rossi e depois se juntaram para uma foto em grupo.

E para quem pensa que acabou por aí, uma surpresa. Ao longo do caminho para irem embora, os até então desconhecidos participantes, já estavam conversando uns com os outros, empolgadíssimos com a viagem que acontecerá em menos de uma semana.

Por: Natália Rossi


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