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La Nación da Argentina serve de modelo para jornalismo de dados na América Latina

O jornalismo de dados pioneiro do La Nación, os efeitos do YouTube para a mídia independente e mais no Digital Media Mash Up, produzido pelo Center for International Media Assistance.

Como o jornal argentino La Nación se tornou uma potência do jornalismo de dados na América Latina

Em 2010, o jornalista Diego Cabot do jornal argentino La Nación recebeu um vazamento com potencial enorme: um CD com 26.000 e-mails da ministra dos transportes, a então presidente Cristina Kirchner. Durante duas semanas, quatro jornalistas da La Nação investigaram milhares de documentos à mão. Mas daí o gerente de TI da época, Ricardo Brom, construiu um mecanismo de busca que permitiu que jornalistas examinassem os documentos vazados — e eles conseguiram seu primeiro furo em 40 minutos. (Nieman Lab, 20/4)

Como os algoritmos em mudança do YouTube prejudicam a mídia independente

Com 21 anos, David Pakman começou um pequeno programa de rádio comunitária de Massachusetts. Seu show começou a ser distribuído em algumas estações de rádio públicas, mas foi um canal no YouTube que ele lançou em 2009, “The David Pakman Show“, que ampliou seu comentário político progressivo para uma nova audiência digital. O programa já acumulou 353.000 assinantes, e cerca de metade de sua receita agora vem dos anúncios que aparecem antes de seus vídeos. Ele ganha o suficiente para produzir o show em tempo integral e pagar uma equipe pequena.

Ou, pelo menos, ele conseguia. No mês passado, o YouTube anunciou mudanças vagas e abruptas em seus processos automatizados de colocar anúncios por toda a plataforma. Os anúncios no canal YouTube do Sr. Pakman evaporaram, caindo para apenas 6 centavos por dia e forçando-o a criar uma página de crowdfunding para ajudar a cobrir US$20.000 por mês em custos operacionais. (The New York Times, 17/4)

Um jornalista francês está trazendo verificações de fato para milhões usando o Facebook Live e botando os pés na rua 

Julien Pain estava cansado de gastar saliva.

Depois de passar vários anos corrigindo mentiras virais para o jornal francês Les Observateurs, Pain estava à procura de um formato que iria expandir o alcance de sua verificação de fatos.

“Eu percebi que estava apenas alcançando as pessoas que concordavam comigo”, diz Pain. “E as pessoas que não verificavam suas informações não estavam lendo minha verificação de fatos.”

Desde setembro, ele levou a verificação de fatos para as ruas com vídeos de menos de uma hora no Facebook Live. Estes são transmitidos a partir da conta de seu novo empregador, o France Info. Os vídeos também são resumidos a “pilulas” de três minutos transmitidas tanto na TV como nas mídias sociais. (Poynter, 20/4)

Em muitas comunidades, o melhor jornalismo local não vem da imprensa

Margaret Sullivan tem razão em soar o alarme sobre o que os cortes dos jornais estão fazendo para o jornalismo local em todo o país, mas sua coluna do Washington Post de 16 de abril, “Great local reporting stands between you and wrongdoing. And it needs saving” [A boa reportagem fica entre você e irregularidades. E precisa ser salva], perde a história do que está substituindo, e tem o potencial para substituir, o jornalismo local que foi perdido. (Matt DeRienzo, Medium, 17/4)

CIMA oferece o Mash Up gratuitamente via e-mail. Assine-o aqui (em inglês).

Imagem principal sob licença CC no Flickr via Jim Paton

 

Fonte: IJNet

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