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Lista de verificações para o correspondente freelance
Quando conversamos no final de novembro, o veterano correspondente estrangeiro Jason Motlagh estava se preparando para uma missão de um mês em Mianmar para a revista National Geographic. Ele vê oportunidades para jornalistas se expandirem no atual mercado global de mídia. Seu conselho: elabore uma estratégia e tenha um plano sólido antes de partir.
“Permanecer em curso é realmente uma parte importante do freelance bem sucedido”, disse Motlagh, 33 anos, que começou sua carreira há 10 anos na África ocidental.
“Quanto mais você ficar, mais conhecerá a história, mais confiante se tornará como jornalista e mais conexões terá para facilitar o seu trabalho e encontrar novas oportunidades. Tudo isso começa a crescer junto, mas você precisa se dar tempo para que isso aconteça.”
Conduzir a pesquisa e construir as bases é uma parte vital do processo e sucesso no campo, ele explicou. A versatilidade também é. Motlagh expandiu rapidamente da escrita a fotografia, cinema e documentários multimídia.
A IJNet perguntou ao jornalista premiado sobre suas melhores dicas de freelancer. Aqui está o checklist que ele forneceu:
Laptop: Encontre um modelo leve e durável que possa aguentar uma surra na estrada. Use marcas respeitáveis que podem ser consertadas no exterior. O software Photoshop é bom para editar fotos; o Adobe Premier é essencial para a edição de vídeo.
Hard drive: Traga um par de unidades externas para fazer backup de seu trabalho, transportar arquivos de pesquisa e muito mais. As memórias USB também são úteis para transferir dados.
Gravador digital: Tenha um gravador digital de bolso para áudio multifuncional. Eles valem a pena se o seu smartphone quebrar e para gravar som ambiente para matérias de rádio e/ou multimídia.
Câmera digital: A menos que você seja principalmente um fotógrafo, não há necessidade de gastar muito dinheiro em um kit DSLR. As câmeras Canon da série G produzem excelentes fotos, assim como a nova lente twin do iPhone 7 Plus. Certifique-se de comprar cartões de memória extras e um leitor de cartão.
Blocos de anotações: Menor é preferível para guardar facilmente no bolso traseiro. Prefiro a marca Rhodia e os Moleskines de couro.
Uma bolsa boa: Se você trabalha sozino, investa na bolsa certa (também conhecida como seu escritório móvel). Minha mochila possui um laptop slim, câmera DSLR, baterias e cabos extras/cabos, blocos de anotações, lanches e outros acessórios. Muito importante: é leve e pequena o suficiente para transportar no avião. Suas ferramentas de subsistência estão nessa bolsa e você não pode se dar ao luxo de perdê-las.
Telefones: Traga um smartphone desbloqueado com lugar para cartão SIM para que você possa trocar para os SIMs locais enquanto viaja. Sempre leve um telefone barato de reserva com você. Estes têm maior duração da bateria e não são tão tentadores para os ladrões.
Dinheiro: Cartões de crédito estão se tornando mais úteis, mas nem sempre são aceitos. Traga uma variedade diversificada de moeda forte (dólares e euros) disponibilizadas em denominiações pequenas e médias. Estas são mais fáceis de trocar e devem ser guardadas em bolsos escondidos, botas ou forro da mochila. Eu ainda uso um cinto de dinheiro escondido.
Carteira para o ladrão: Sempre leve fundos limitados e cartões de crédito antigos em uma carteira barata de bolso que você possa entregar ao ladrão se for assaltado.
Kindle ou livro grande: Jornalismo é 10 por cento correr e 90 por cento esperar. Traga um bom material de leitura para este último.
Adaptadores: Necessário para todos os equipamentos eletrônicos. Faça a sua escolha de adaptadores de voltagem universal e compre dois deles.
Cartões de visita: Encomende cartões de alta qualidade. Um bom cartão deixa uma forte impressão e pode ser a diferença entre passar pela porta e ficar de fora no frio.
Motlagh também recomenda treinamento de segurança para aqueles que trabalham em ambientes de risco. Ele mencionou dois: Rory Peck Trust, uma organização do Reino Unido “dedicada à segurança e bem-estar dos freelancers”. O Trust oferece subsídios para jornalistas que precisam de ajuda para pagar o treinamento. E ele treinou com Reporters Instructed in Saving Colleagues(RISC), que oferece aulas de tratamento médico de emergência.
Imagem sob licença CC no Flickr via i.gunawan
Fonte: IJNet
Por: Sherry Ricchiardi
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