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Voando alto… dos 4 cantos do Brasil

O primeiro desafio de cada viagem é a viagem em sí. É preciso muita coragem, preparação, paciência e muito jogo de cintura e pensamento rápido para sair de sua casa rumo ao desconhecido, lidar com o inesperado, com as surpresas, resolver problemas… E tudo isso sem ter ainda colocado os pés dentro do avião.

Coragem e jogo de cintura são coisas que os participantes da nossa 5ª edição já mostraram que tem de sobra. Eram 11h da manhã quando o primeiro grupo de participantes pousou em Buenos Aires. Vindos de Mato Grosso, de Brasília, de Salvador, de Paraná, de Campinas, de São Paulo, aos poucos todos os voos iam tocando o solo da capital Argentina e dando início à aventura. O último grupo só chegaria às 22h.

Viajar é primeiro estar preparado para as longas horas de espera no aeroporto. Que o diga a participante Larissa Bezerra, que passou 13 horas no aeroporto de Congonhas. São muitas e muitas voltas pelas lojas, muitos cafés, muito tempo para pensar em diferentes formas de se ocupar.

 

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Um simples documento guardado em um lugar de difícil acesso pode custar seu equipamento ou até mesmo a sua viagem – 1ª lição: não levar equipamentos eletrônicos (celular, computador) na mala. 2ª lição: manter sempre ao alcance das mãos o documento que nos identifica como membros da imprensa é fundamental.

Mas vale a pena. Ao olhar pela janela do avião e ter o primeiro vislumbre de Buenos Aires e todas as suas possibilidades, o frio na barriga é pela antecipação por todas as experiências que nos aguardam, os arrepios são de emoção (e talvez só um pooouco de medo do avião chacoalhando com a turbulência).

 

Quem cedo madruga, começa o trabalho antes

Quem chegou de manhã descobriu logo que por aqui o trabalho é constante e não tem hora e que o bom correspondente precisa estar sempre ligado no que está acontecendo pela cidade e pronto para partir para a ação.

Foi mal colocar os pés em Buenos Aires que nossos participantes Isabela Moreno e Matheus Pimentel descobriram que estava marcada para o mesmo dia uma manifestação em prol da legalização do aborto em frente ao Congresso Nacional. E como bem disse a Isa: o que faz um jornalista quando tem uma manifestação na agenda? Pega seu bloquinho e vai atrás. Anota, tira fotos, busca fontes, pega aspas, na hora, na ação, no pulo.

 

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É para isso que estamos aqui: pelas vivências, pelas histórias, pelo bater pé na rua e descobrir a realidade de Buenos Aires. E não só isso, mas a realidade daqui que interessa aos brasileiros. Porque é o desafio do correspondente achar assuntos que façam essa ligação, que não só mostrem o que acontece por aqui, mas que respondam às pessoas de seu país “E por que eu tenho que me preocupar com isso? Por que isso me interessa?”

 

Em busca da pauta

Foi para dar um norte a essas questões e compartilhar as primeiras experiências da viagem que nos reunimos hoje de manhã para a primeira reunião de pauta com a nossa equipe sem fronteiras completa.

E foi sem-sa-cio-nal! Da questão do aborto e do feminícidio na Argentina, passando pelos desdobramentos da saída do Messi da selação argentina, por feiras de artesanato e a crise dos sebos e livrarias, pelo impacto do Mercosul nas relações BrasilXArgentina, por manifestações, empreendedorismo, e muito, muito mais nós até estouramos o tempo da reserva da sala de reunião (oops).

 

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Com a previsão de chuva (que no final não veio) e o passeio cultural pelo centro de Buenos Aires cancelado, a tarde foi de pesquisa, de arredondamento das pautas discutidas pela manhã, de busca e contato com fontes e, claro, de passeios pelo entorno do hotel, tendo o primeiro contato com a cidade e caçando os famosos e deliciosos alfajores.

Amanhã o dia começa cedo com uma conversa com o correspondente especial da GloboNews, Ariel Palacios. Depois, uma visita à Casa Rosada. O resto, como todo bom jornalista, depende de onde nossas pautas irão nos levar.

Os próximos dias nos reservam um mix de aventura, muitas emoções, com momentos de pavor, inseguranças e total tranquilidade.

Parece loucura. E é. Nesse momento #FicaADica: focar no positivo. No azul do céu e não nos raios da tempestade. Com certeza, haverá tempestade. Com certeza, superaremos todas.

Quem sabe que histórias teremos para contar amanhã?

 

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