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Um novo – e frio – começo

No primeiro dia do VIII Jornalismo Sem Fronteiras, os participantes se conheceram, realizaram atividades juntos e conversaram com a jornalista Monica Yanakiew.

O frio era incomum para quem chegava dos 25°C paulistas. Vento gelado, tempo nublado e vários casacos sobrepostos. A sensação era boa, de coisa nova, de chegada ao desconhecido. Gente que vinha de São Paulo, de Florianópolis, da Bahia, e outros cantos do Brasil se reunia em uma sala grande de reuniões junto de argentinos que chegavam aos poucos.

Naquele fim de tarde de quarta-feira julina, havia 16 jornalistas reunidos para o VIII Jornalismo Sem Fronteiras, aqui em Buenos Aires. Era a primeira vez que o programa trazia tantos periodistas locales e a curiosidade pairava tanto do lado dos argentinos quanto do lado dos brasileiros. A primeira atividade foi, justamente, para acabar com isso: todos escreveram em um papel duas características suas que poderiam agregar ao grupo e dois traços que poderiam ser desenvolvidos.

Então, quebrado o gelo inicial, e estabelecidas algumas relações, se juntaram em grupos para pensarem juntos no papel de um correspondente internacional. Afinal, teria reflexão mais importante a se fazer para dar o pontapé inicial do curso?

E por aqui, como as conversas não demoram a começar, o grupo recebeu Monica Yanakiew, jornalista americana que cresceu no Brasil e que, hoje, vive em Buenos Aires como correspondente da EBC, Empresa Brasileira de Comunicação. Desde 2011, mora no país, embora já tenha trabalhado aqui como correspondente em outros momentos.

Monica Yanakiew é correspondente internacional há anos. Mora em Buenos Aires há quase dez anos, embora já tenha vivido e trabalhado por lá em outros momentos. Foto: Jornalismo Sem Fronteiras

Monica é um baú de histórias. Especialista em cobrir conflitos, testemunhou a Revolução Sandinista (1979-1990), na Nicarágua, e a invasão do Kuwait, em 1990, por exemplo. Falou sobre episódios que aconteceram em sua carreira, todos dignos de algum filme de aventura, e explicou: “eu gosto das histórias por trás das histórias”.

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Essa foi, inclusive, uma das sugestões que a jornalista deu para o grupo: uma boa maneira de fugir do óbvio e criar pautas interessantes é ir atrás das narrativas sobre o que está por detrás. Afinal, em tempos de reinvenção do jornalismo, é preciso repensar a forma de buscar histórias – tanto para Monica quanto para nós.

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